27/07/2016

Mãe, sinônimo de Soldado!

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Hoje o título da minha mensagem parece estranho, mas será fácil entender! Ao analisar o papel de uma mãe, a partir do momento da concepção, fico a compará-la com um soldado que entra numa guerra com eternas batalhas.

Sim, é estranho, mas uma mulher a partir do momento que passa a carregar uma vida no ventre enfrenta batalhas que só ela sabe: enjôos, mudanças corporais, dificuldades em se locomover ou dormir. A diferença se dá pois nem sempre o soldado vence a guerra, do contrário de uma mãe, ainda que perca seu filho, essa lutou até o último minuto e carrega no peito sua dor. Após o período da gravidez, iniciam-se novas batalhas, algumas têm dificuldades em amamentar, suas mamas as vezes sofrem lesões, mas estão ali, firmes e fortes no objetivo de alimentar o seu filho. Sem falar que a partir desse momento se sentem ricas carregando seu tesouro no colo. Por mais que alguém que não seja mãe tente, é difícil mensurar o total valor que ela representa.

E quando falamos em mães que se encontram em situações mais delicadas ainda? Mães que viraram mães ainda adolescentes, as vítimas de violência, portadoras de doenças entre diversas situações... É difícil e se torna praticamente impossível imaginar como essas leoas vencem as batalhas diárias, mas algo se sabe, elas conseguem vencer.

É preciso que cada um de nós fique atentos ao nosso redor, situações como as descritas acontecem frequentemente. A mulher vítima de uma violência precisa buscar ajuda, denunciar, falar com pessoas de sua confiança, bem como a população que presenciar cenas de violência com as mulheres precisam se conscientizar e denunciar também.

Salvemos nossas guerreiras, essa é uma luta de todos!




Beijos e até a próxima.

Alcioneyaria Correia 
Nutricionista 
Mestre em Saúde Materno Infantil 
Pós-Graduada em Nutrição Clínica 

3 comentários:

  1. Estou emocionada. Ser mae é a melhor dadiva de Deus em nossa vida. Eu amo a minha opção

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  2. Na verdade, a crença na fortaleza inata dos homens acaba por sacrificar um pai que tenta desenvolver um processo de luto saudável, já que lhe é negada a mesma oportunidade que é dada à mãe. Isto reflete-se, entre outros aspetos, na contenção emocional que ele próprio acaba por ter, pois, sendo homem, até na morte de um filho não pode ter manifestações emocionais consideradas exageradas para um homem, sendo aceitáveis, ou mesmo típicas, numa mulher (por exemplo, chorar muito alto, gritar, abraçar alguém, desmaiar, etc.). Ao ser olhado como uma espécie de «Guardião da Família», ou de autoridade chamada «Pai de Família», ou «Chefe de Família» (numa conceção cultural tradicional) não é fácil admitir que vacile, que não se imponha com serenidade e calma, que não estenda a sua sombra protetora sobre os outros membros da sua família, a começar pela sua mulher ou companheira. Também é por esta razão que mais facilmente um pai se sente culpado da morte de um filho (por exemplo, por um homicídio), já que «falhou» na sua missão de protetor, tendo iniciado esse falhanço primeiro como homem e, depois, como pai.

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  3. Ser mãe é ter a valentia dos guerreiros e um instinto protetor como de uma verdadeira guardiã. É ter um amor incondicional por alguém que ainda não conhecemos bem, mas que já ocupa o lugar mais importante na nossa vida.

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