A história também é feita pelos anônimos.
Foi assim com uma mulher cuja filha estava muito doente. Tudo o que podia ser feito fôra feito, mas a vida da menina continuava correndo perigo. Quando soube que passava por sua cidade um estrangeiro capaz de trazer saúde à sua filha, sua mãe se levantou. Disseram-lhe que não seria atendida. Tentaram cortar-lhe o caminho. Quando ficou face à face com o mestre, este lhe examinou de alto a baixo, por dentro e por fora, pondo à prova o desejo dela e, ao final, concedeu à filha o livramento que a mãe procurava.
Essa mãe anônima nos mostra que a história é também feita por pessoas sem nome.
A história é feita também por aqueles que não chamam atenção para si. A história é sempre feita por aqueles que prestam atenção às oportunidades que se abrem para mudanças que valem a pena. Feliz é quem não deixa partir uma oportunidade.
A história desta mulher nos convida a admirá-la e, a partir de sua persistência, exaltar hoje a mãe que não deixa o hospital enquanto não é devolvida para sua filha a saúde perdida, a mãe que não tira os joelhos do solo da oração enquanto seu filho não volta para a serenidade, a mãe que acorda mais cedo para preparar a comida do filho que sai para a jornada, a mãe que atravessa ares, montanhas ou mares para assistir a filha em trabalho de parto, a mãe que não enxuga as lágrimas do seus olhos enquanto não pode trocá-las por sorrisos, a mãe que não aceita o "não" ruim do seu filho ou para o seu filho, a mãe que vê o talento da sua filha mesmo que ninguém mais acredite.
A maternidade acontece no ventre que gesta e no coração que jamais desiste do seu filho.
Obrigado, mãe. Obrigada, mamãe.
Por Israel Belo de Azevedo do Blog Prazer da Palavra
Ter um post do Israel Belo de Azevedo no nosso blog é maravilhoso. Eu sempre recebo suas mensagens e compartilho. Muito Feliz.
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